Seydou Cissé

Mopti, Mali, 1981
Em seu trabalho, entrelaçam-se memórias de sua terra natal, materiais tradicionais como palha e madeira, e referências às tradições dogon. Recorrendo a diferentes técnicas e suportes – vídeo, instalação, pintura e escultura –, Seydou reinventa visualmente o animismo da cultura ancestral de seu país. Expôs trabalhos no 28th Short Film Festival Berlin (2012), Palais de Tokyo, Paris (2013), e Festival International du Film sur l’Art, Montreal (2015). Vive em Roubaix.
Faraw ka taama
2012, vídeo, 11’, 1920 x 1080, 16:9, PAL, cor, estéreo
Movidas pelo chicote de um menino, pedras se amontoam na ponte de Markala, erguida com trabalho forçado e ao custo de muitas vidas, durante o jugo colonial francês no Mali. Utilizando técnicas de animação para dar visualidade ao animismo, o filme entrelaça lenda e história, e presta homenagem às vítimas do empreendimento. O passado mágico malinês ressurge como postura digna diante da tragédia e como força criadora, capaz de mover minérios.
Faraw ka taama, 2012
Vídeo
11’, 1920 x 1080, 16:9, PAL, cor, estéreo

Realização, cenário, edição | Production, set design, editing: Seydou Cissé. Com | With: Hawa Diallo, Fatoumata Tioye Coulibaly, Moussa Coulibaly, Sibiry Samaké. Câmera | Camera: Sylvain Bryand. Son | Filho: Bakary Diallo. Edição de som | Sound editing: Maxence Ciekawi. Mixagem | Mixing: Maxence Ciekawy. Música | Music: canto | chant guinna dogon. Figurinos | Costumes: Kandioura Coulibaly. Cenário | Set design: Tiècoura N’Daou. Acompanhamento artístico | Artistic supervisor: David Rockby