Roy Dib

Trípoli, Líbano, 1983
Artista e crítico de arte, usa filme, vídeo e videoinstalação para abordar as construções subjetivas do espaço e o modo como colocam questões do contexto geopolítico do Oriente Médio. Cofundou o grupo de teatro Zoukak (2006-2009). Exibiu trabalhos nos festivais Berlinale (2014), Video Works, Beirute (2014, 2011), e Rotterdam International Film Festival (2013), e no Palais de Tokyo, Paris (2012). Vive em Beirute.
Beit El Baher
2016, filme, 75’, 1920 x 1080, 16:9, PAL, cor, estéreo
Em uma casa projetada por um conhecido arquiteto iraquiano dos anos 1960, um jantar reúne quatro pessoas em torno de temas e relações complicados. O conforto financeiro contrasta com o desconforto existencial, enquanto a tentativa arquitetônica de mesclar modernismo e tradições islâmicas reflete questões intelectuais e emocionais de uma geração de árabes ilhada entre ruínas de ideologias, medos e desejos.
Beit El Baher, 2016
Filme
75’, 1920 x 1080, 16:9, PAL, cor, estéreo

Direção | Director: Roy Dib. Roteiro | Writers: Raafat Majzoub, Roy Dib. Elenco | Cast: Julian Farhat, Nesrine Khoder, Rodrigue Sleiman, Sandy Chamoun. Produtores | Producers: Aya Al Blouchi, Roy Dib. Produtor associado | Associated producer: Donald Choubassi. Direção de produção | Line producer: Abla Khoury, Ginger Beirut Productions. Direção de fotografia | Cinematography: Karim Ghorayeb. Edição | Editor: Maria Malek. Assistente de direção | Assistant director: Andrew Hraiz. Mixagem | Sound mixer: Rawad Hobeika. Designer de som | Sound designer: Rana Eid. Mixagem de regravação | Rerecording mixer: Florent Lavallée. Stylist: Lara Khamis. Direção de arte | Art director : Nadine Ghanem. Cor | Colorist: Belal Hibri. Músicos | Musicians: Dany Choukri (bateria | drums), Khaled Omran (baixo | bass), Tarek Ziad Khuliki (guitarra | electric guitar)
Here and There – São Paulo Edition
2017, performance / instalação, três ações ao longo de três dias / Tecido, tapeçaria, linha. Dimensões variáveis
Em Alepo, uma das cidades sírias mais atingidas pela guerra, quem não tem refúgio usa cortinas e tapetes costurados para se proteger – se não das balas, pelo menos da visão dos atiradores. Os corredores coloridos de paredes de pano são uma imagem contundente das atrocidades da guerra. Na performance, uma parede-cortina semelhante é erguida no espaço do Festival por uma atriz que cose retalhos de tecidos orientais com uma agulha de tapeçaria, enquanto fala um texto.
Here and There – São Paulo Edition, 2017
Performance / Instalação