Jaime Lauriano

São Paulo, Brasil, 1985
Peças de uma proposta de revisão e reelaboração coletiva da história, suas obras audiovisuais, objetos e textos críticos evidenciam os processos de subjetivação moldados por instituições de poder – polícia, presídios, embaixadas e fronteiras – e trazem à tona traumas históricos relegados a arquivos confinados no passado. Expôs obras no 10th Bamako Encounters (2015), Pinacoteca do Estado de São Paulo (2015) e 2nd Biennale of Young Art Russia, Moscou (2010). Vive em São Paulo.
Morte súbita
2014, vídeo, 24”51’, 1920 x 1080, 16:9, NTSC, cor, estéreo
No futebol, o termo define o gol que decide uma partida empatada e levada à prorrogação. Aqui, aplica-se àqueles que são chamados de “marginais” e rendidos pela polícia, uma imagem tão habitual no universo midiático brasileiro quanto jogadores de futebol que formam uma barreira e esperam o chute adversário. A obra traz à tona a brutalidade estatal subjacente aos regimes supostamente democráticos.
Morte súbita, 2014
Vídeo
24”51’, 1920 x 1080, 16:9, NTSC, cor, estéreo

Direção | Director: Jaime Lauriano. Direção de fotografia e câmera | Director of photography and camera: Cassio Rothschild. Edição e finalização | Editing and postproduction: Onze Corujas
O Brasil
2014, vídeo, 18’56”, 1920 x 1080, 4:3, NTSC, cor, estéreo
Depois do golpe que afastou o presidente brasileiro João Goulart, em 1964, a ditadura militar instaurada passou a produzir slogans patrióticos, como o célebre “Brasil, ame-o ou deixe-o”, e a valorizar símbolos e efemérides da nação. O artista trabalha com os fundamentos desse marketing para evidenciar a fabricação do discurso e da imagem de um Brasil homogêneo e pacificado.
O Brasil, 2014
Vídeo
18’56”, 1920 x 1080, 4:3, NTSC, cor, estéreo

Direção | Director: Jaime Lauriano. Edição e finalização | Editing and postproduction: Onze Corujas