Emo de Medeiros

França / Benim, 1979
Suas esculturas, vídeos, fotografias, performances, músicas, arte têxtil, instalações performativas e pinturas cruzam materiais artesanais tradicionais com tecnologia e novas mídias. Exploram conceitos como transculturalidade e interconexão, e a circulação de mitos e mercadorias no mundo globalizado. Expôs no Palais de Tokyo, Paris (2014), Le Centre Arts et Cultures, Abomey-Calavi (2015), e 12ª Bienal de Dacar (2016). Vive entre Paris e Cotonou, Benin.
Kaleta/Kaleta
2013-2017, videoinstalação em três canais, 1920 x 1080, 16:9, cor, estéreo
No fim do ano, a juventude de Benin celebra a Kaleta, festividade com máscaras locais que parece uma mistura de Carnaval brasileiro e Halloween norte-americano. A tradição é atribuída a ex-escravos que foram levados para o Brasil e voltaram ao Benin após se sublevarem na Revolta dos Malês, ocorrida em 1835 em Salvador. Com elementos da festa, o artista cria um ambiente imersivo que convida o público a confrontar suas próprias personas.
Kaleta/Kaleta, 2013-2017
Videoinstalação em três canais
Vodunaut #009 (Hyperfielder)
Vodunaut #010 (Hyperspacer)
Vodunaut #011 (Hyperspacer)
Da série Vodunaut, 2016-2017, instalação, capacetes de motocicleta, tinta automotiva, búzios, smartphone, vídeo HD, tag NFC. 40 x 25 x 25 cm cada
Na religião tradicional do Benin, os búzios simbolizam viagem. Aqui, capacetes de motociclistas cobertos de conchas e apoiados sobre pequenos monitores ensejam um cruzamento da mitologia e do saber ancestral do país com o imaginário futurista da ficção científica, um repertório dominado pela cultura ocidental dos países desenvolvidos.
Vodunaut #009 (Hyperfielder)
Vodunaut #010 (Hyperspacer)
Vodunaut #011 (Hyperspacer), da série Vodunaut, 2016-2017
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