Ana Vaz

Brasília, Brasil, 1986
As relações entre mito e história estão no cerne dos filmes, instalações e performances da artista. Criando uma cosmologia de signos que põem o olhar ocidental em perspectiva, eles combinam excertos e materiais filmados, etnografia e especulação, ambientes selvagens e cultivados. Foram vistos em mostras e instituições como Khiasma, Paris (2017), Moscow Biennial of Young Art (2016) e New York Film Festival (2013, 2015). Vive em Paris.
Amérika: Bahía de las Flechas
2016, vídeo, 8’46”
O vídeo revisita o lago Enriquillo, na atual República Dominicana, onde Cristóvão Colombo aportou, em 1492, e confrontou o povo autóctone Taino para estabelecer o primeiro assentamento europeu na América. Usando a câmera como extensão do próprio corpo, a artista evoca a mudança cultural e ecológica sofrida pelo território, para fazer a história emergir do próprio cenário.
Amérika: Bahía de las Flechas, 2016
Vídeo
8’46”, 1920 x 1080, 16:9, PAL, cor, estéreo
Há terra!
2016, vídeo, 12’37”
Em meio ao sertão brasileiro, a câmera acompanha uma enigmática personagem que se esconde, caminha e rasteja em meio à vegetação local. Enquanto ela relata acontecimentos de sua vida, ouve-se, ao fundo, uma voz masculina que exclama: “Há terra! Há terra!”. Captado em 16 mm, revisita o cinema brasileiro de vanguarda em sua ânsia de desbravar o Brasil e produzir dele imagem potente e generosa.
Há terra!, 2016
Vídeo
12’37”, 1920 x 1080, 16:9, PAL, cor, estéreo

Plataforma:VB

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